terça-feira, 25 de março de 2014

Susto

Parecia ser um dia normal mas mostrou-se um dia com o coração nas mãos. Fui buscar a R. ao colégio e fomos as duas lanchar o tipico pastel de nata (lanche adorado pela filha). Lá nos metemos nós a caminho de casa não sem antes fazer a nossa paragem habitual (aos baloiços) quando sou eu que a vou buscar. Assim que chegamos recebi uma sms do S. a dizer que estava no hospital. Confesso toda eu tremi dos pés a cabeça e passo a explicar o porque. O S. é uma pessoa que mesmo estando de cama nunca falta ao trabalho. Que mesmo que esteja a "morrer" (salvo seja) nunca vai ao médico e tomar medicamentos não é com ele. Ele costuma dizer ( eu vou ao médico em último caso) que quando vou ao médico é para me inventarem uma doença ( engraçado não). Recordo-me da última consulta que fui. Foi quando tudo isto (separação) se deu e como me tinha sentido mal no trabalho e assim continuava e a situação só estava a prorporcionar um principio de uma depressão. Lembro-me de chegar a casa e dizer que o que tinha eram ataques de panico resultante de todo o turbilhåo de emoções que estaria a sentir ao qual me respondeu que o que a médica queria era me passar medicação. Voltando ao assunto incial...ao ler aquela sms o meu coração estremeçeu pois não era normal o S. estar no hospital logo teria que ser grave. Perguntei o porque de estar no hospital porque sabia que ele estava no trabalho ao que me respondeu que tinha deixado de ver da vista direita. Ao ler aquilo nao tive a menor dúvida que teria que ir a correr para o hospital para estar do lado dele. Pedi a vizinha se podia ficar com a R. e expliquei o porque ( nao ia levar a R. po hospital. E assim fui eu ter com ele. Estive do lado dele até sairmos de lá e sempre com o coração na mão. Agora é repousar que tudo volta ao lugar.Foi um susto valente. Espero que o S. tenha visto que estou do lado dele po bem e po mal...

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